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Prefeitura alega não saber sobre decisões judiciais contra Crivella

Em nota, prefeitura afirma desconhecer acusações

Repórter Brasil

No AR em 17/07/2018 - 09:30

Depois de uma série de acusações de irregularidades na gestão municipal e na esfera federal, quando Marcelo Crivella foi ministro da Pesca e Agricultura, a prefeitura informou, por meio de nota, que não foi notificada sobre nenhuma das duas decisões judiciais contra ele, divulgadas nesta segunda-feira (16).

Em uma das decisões, a Justiça concedeu liminar ao Ministério Público do Rio de Janeiro determinando que o prefeito pare de praticar atos que firam o princípio da laicidade, sob pena de afastamento do cargo até o julgamento final da ação.

Crivella foi acusado de oferecer a pastores e fiéis da igreja Universal, em reunião no início do mês,  facilidades para marcar cirurgias de catarata no serviço público e para resolver problemas de IPTU.

O MP, que já vinha investigando o prefeito desde o ano passado por outras suspeitas de uso da estrutura municipal para favorecer o grupo religioso, moveu uma ação na justiça contra Crivella por improbidade administrativa e conseguiu essa liminar.

Na outra decisão, a Justiça Federal determinou o confisco de mais de três milhões de reais de Crivella, de outros oito réus e de uma empresa por suspeita de irregularidade na contratação de serviços de instalação e substituição de vidros e acessórios na sede do extinto Ministério da Pesca e Agricultura, quando ele esteve à frente da pasta, entre 2012 e 2014. Segundo a Justiça, não foi comprovada necessidade da contratação e houve sobrepreço de mais de R$ 400 mil. 

Sobre este caso especificamente, a prefeitura acrescentou, na mesma nota, que foi determinada uma sindicância no Ministério e o contrato foi cancelado antes mesmo da manifestação da Controladoria-Geral da União (CGU) e que não é da responsabilidade de um ministro fiscalizar contrato.
 

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Criado em 17/07/2018 - 13:25 Por Prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella

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