Há exatamente um ano, o Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, foi declarado Patrimônio Mundial Cultural da Unesco, na categoria sítio sensível – assim como Auschwitz, na Polônia, e Hiroshima, no Japão. É o único que fala sobre a diáspora africana em todo o mundo.
A ideia é que o local, que guarda parte da história da chegada de africanos escravizados ao Brasil, seja um memorial, para que as histórias de dor e violência nunca se repitam. Com o título, o Estado brasileiro assumiu compromissos para manter preservado esse tesouro da presença negra em terras brasileiras, entre eles conservar e sinalizar o cais, instalar um centro interpretativo e inaugurar um Museu da Diáspora Africana Mas, até agora, nada saiu do papel.
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