A empresa de computação Microsoft disse ter assumido o controle de cinco endereços na internet, que hackers russos teriam criado para imitar sites norte-americanos. Dentre eles o do Senado, do Instituto Republicano e de chamadas think tanks (consultorias de análises e pesquisas).
A empresa acusou diretamente a Rússia e alertou que o país está aumentando os ataques cibernéticos, com alvos nas eleições parlamentares de novembro, nos Estados Unidos. A Microsoft disse que, nos últimos dois anos, fechou 84 sites falsos e moveu 12 ações na Justiça contra hackers russos. O Kremilin, por sua vez, garantiu que desconhece qualquer ação para prejudicar as eleições dos EUA.
As primeiras acusações de interferência nas eleições norte-americanas aconteceram no fim do mandato de Barack Obama, em 2016, quando o FBI acusou a Rússia de ter invadido computadores na campanha de Hillary Clinton, para prejudicá-la.
Desde o início de seu governo, Donald Trump enfrenta acusações de que integrantes da sua equipe de campanha teriam tido contato com funcionários da Rússia. No encontro com o presidente Vladimir Putin, em julho, Trump foi criticado por não ter confrontado o governante russo sobre o assunto.
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