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Onze mil pessoas vivem em ocupações na capital paulista

Levantamento da prefeitura verificou 58 imóveis

Repórter Brasil

No AR em 01/08/2018 - 20:00

O desabamento de um edifício ocupado por movimentos de moradia no centro de São Paulo completou três meses hoje. Dezenas de pessoas continuam acampadas no Largo do Paissandú, perto de onde ficava o prédio. Ontem, a prefeitura divulgou o levantamento feito em outros prédios ocupados na cidade: são mais de onze mil pessoas vivendo em ocupações na capital paulista.

A prefeitura afirma que 291 famílias conseguiram comprovar que moravam no edifício Wilton Paes de Almeida e estão recebendo o auxílio-aluguel. Outras 144 tiveram o benefício negado.

No entorno de onde ficava o edifício, uma rua ainda está bloqueada. O prédio vizinho continua interditado. O incêndio ocorreu na madrugada de 1º de maio. Pelo menos sete pessoas morreram, e duas são consideradas desaparecidas. O desabamento chamou a atenção para possíveis problemas de segurança em outras ocupações em São Paulo. A prefeitura fez uma força-tarefa, com representantes do poder público, da sociedade civil e de movimentos sociais para ver quais as condições de imóveis ocupados na capital paulista.

O grupo visitou 58 imóveis ocupados, onde vivem mais de 11 mil pessoas. Um deles foi interditado em junho. Segunda a prefeitura, outras duas ocupações serão interditadas nas próximas semanas.

A prefeitura de São Paulo diz que quem permanece acampado não morava no edifício e afirma que o poder público continua oferecendo alternativas para estas pessoas deixem o local. A polícia civil pediu a prorrogação do prazo para continuar as investigações sobre as causas do incêndio e do desabamento. Também foi aberta uma investigação sobre a cobrança de aluguéis em ocupações.

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Criado em 02/08/2018 - 17:30 Por TV Brasil

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