O empresário João Paulo Júlio de Pinho Lopes foi preso essa manhã, em seu apartamento. A operação tem como base a delação do ex-secretário estadual de transportes, Luiz Carlos Velloso, que acusou o empresário de usar a corretora Advalor, da qual ele é sócio, para fazer operações financeiras ilegais, em nome de Júlio Lopes (PP-RJ), que também foi secretário estadual de transportes no governo de Sérgo Cabral, e de Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
Em depoimento no ano passado, Velloso disse que R$3,5 milhões, pagos por empreiteiras como propina, passaram pela corretora. A Advalor já foi alvo de busca em outra fase da operação Lava Jato, no ano passado, também por suspeita de que a empresa seria canal de recebimento de propina, em contratos firmados entre a Petrobrás e construtoras
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