A meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), é que em dez anos o país reduza pela metade o número de vítimas no trânsito, contados a partir de 2011. Por isso, a redução em 27% nas capitais do país, nos últimos seis anos, é considerada baixa.
Ao considerar todas as cidades do Brasil, e não apenas as capitais, foram registrados mais de 37 mil mortes de trânsito em 2016 (último dado disponível). A meta do país para 2020 é não ultrapassar 19 mil vítimas.
O número ainda precisa cair pela metade em todo território nacional. Um relatório da Organização Mundial de Saúde mostra que o Brasil aparece em 5º lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, atrás somente da Índia, China, Estados Unidos e Rússia.
Os custos desse número pro país são de cerca de R$ 52 bilhões todo ano e a maioria dos leitos hospitalares do Sistema Único de Saúde são ocupados por vítimas de acidente de trânsito.
Nesse ano, a Lei Seca, apontada como um dos motivos pra essa redução das vítimas de acidente de trânsito, completa dez anos. Um estudo recente do Observatório de Segurança Viária mostrou que, apesar de mudar os hábitos dos brasileiros devido ao rigor na punição e nas multas, a lei só tem eficácia nos estados em que há um maior número de blitz de fiscalização.
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