Uma corrida cambial na semana passada obrigou o governo a rever o acordo há menos de três meses. O ministro da Fazenda argentino, Nicolas Dujovne, vai propor ao Fundo Monetário Internacional (FMI) zerar o déficit fiscal em 2019. A partir do ano que vem, não poderá gastar mais do que arrecada. Para isso, terá que fazer um ajuste anunciado ontem (3) pelo presidente Mauricio Macri. O pacote inclui a redução de metade dos ministérios.
Macri pediu a comprensão da população com a situação de emergência que vive o país e anunciou um imposto sobre as exportações. O governo vai cobrar quatro pesos por cada dólar de produtos primários vendidos ao exterior, como trigo e soja. Isso equivale a cerca de 10%, ao câmbio atual. Os demais exportadores pagarão um pouco menos: três pesos por dólar.
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