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Roseann Kennedy conversa com o craque Ademir da Guia

Ex-jogador de futebol é considerado um dos mais geniais da história

Maior ídolo da história do Palmeiras, o carioca Ademir da Guia nasceu no berço do futebol e nunca mais ficou longe dos gramados. Começou a jogar cedo, com apenas 15 anos. Assim como o pai, Domingos da Guia que foi um dos maiores zagueiros da história, Ademir saiu do Bangu para se consagrar no Palmeiras e ainda hoje é considerado um dos mais geniais meios-campistas do futebol brasileiro. 

Cinco vezes campeão nacional, cinco vezes campeão Paulista, Ademir chegou à marca de 901 jogos e 153 gols marcados pelo alviverde. Hoje, com 76 anos, o “Divino” como é conhecido, ainda bate um bolão. “Entro em campo, jogo bem, jogo trinta minutos. Tem que jogar bem, senão é melhor nem entrar”.

Ademir que disputou uma única partida pelo Brasil na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, diz que não guarda mágoa de não ter tido mais chance na seleção. E relembra: “Tinha eu, tinha o Rivelino, tinha o Gérson, o Dirceu. Éramos 4, 5 ou 6 meias que poderiam estar na copa, poderiam jogar. Eu batalhava muito para ser convocado, mas sabia que não era fácil. Mas mágoa, eu nunca tive não. Eu sempre entendi que se você perdesse hoje, você poderia ganhar amanhã”.

Ademir fala ainda de sua vida, de sua carreira, do carinho que tem pelos clubes onde passou e do otimismo diante da seleção de Tite para a Copa do Mundo. “Acho que essa equipe vem jogando muito bem. Acho que os jogadores que foram escolhidos estão surpreendendo”. Relembra o trabalho que vem sendo feito por Gabriel Jesus em campo e diz que espera uma boa recuperação de Neymar. “Acho que o Tite conseguiu reunir uma boa equipe, um bom elenco, acho que nós vamos chegar entre os quatro e acredito sim que nós vamos para a final.”

Em relação aos jogos do Brasil na última Copa do Mundo, o “Divino” analisa. “O resultado de 7x1 numa copa é muito triste. Foi um momento que teve aquele abalo, mas já passou, isso aí já ficou no passado. Eu acho que a gente tem que viver mais o presente. O presente é muito importante”.

O ex-jogador ainda compara o futebol de hoje com o futebol de antigamente. Diz que os jogadores de hoje não tem fidelidade com os clubes onde jogam e faz uma reflexão.“Hoje um jogador não tem mais esse tipo de compromisso. Ele faz o contrato de um ano, ou de três anos, terminando o contrato ele pode ir, ele pode sair. Hojemudou a lei. A lei hoje favorece ao jogador, que tem o seu empresário que as vezes consegue um contrato lá em Tóquio, às vezes na China, às vezes na Europa e o jogador ele vai porque financeiramente é bom. Então, hoje em dia não existe mais esse compromisso do atleta com o clube, como existia antigamente”.

Serviço
Conversa com Roseann Kennedy _ segunda-feira, dia 16, às 21h15, na TV Brasil

Da Gerência de Comunicação Institucional
Empresa Brasil de Comunicação - EBC
Contato: (21) 2117-6818

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Criado em 16/04/2018 - 12:45 e atualizado em 16/04/2018 - 12:45

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