Diogo Nogueira puxa um papo animado com Gerônimo Santana e Luiz Caldas. Além de contarem como começaram suas carreiras musicais, os artistas revelam o segredo para misturar ritmos africanos com caribenhos, como surgiu o axé music e qual ingrediente não deve faltar nas canções.
Cantor, compositor e um multiinstrumentista visionário, Luiz Caldas transformou a música pop e o carnaval com a sua forma de tocar e virou o pai do axé music. “O Axé music nasceu de uma necessidade que eu senti. O trio era uma invenção baiana que utilizava a música de Pernambuco, que era o frevo. Então, depois de tocar um monte de frevo instrumental, eu cansava", relembra. "Eu queria tocar um rock, um samba, eu queria tocar um jazz... eu queria misturar tudo. E foi dessa mistura que nasceu o axé music.”
Já Gerônimo Santana foi bailarino, percussionista e até Rei Momo. Como compositor e cantor, mistura ijexá com merengue, tambor com reggae, criando um estilo que é a cara da Bahia. “A música dá identidade cultural a um povo. Nenhum povo, ninguém vive sem música”, ressalta Gerônimo para explicar a importância da música na sua vida.
Esses dois cidadãos baianos e do mundo mostram que música boa é aquela misturada. Juntos, cantam grandes sucessos, como O que essa nega quer?, É D’oxum, Maracangalha e Dengo.
Caldeirão do Samba - Divulgação
Direção Geral: Belisario Franca
Direção: Julia Favoretto
Produção: Claudia Lima
Apresentação: Diogo Nogueira
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