O Samba na Gamboa chega de fininho para apresentar um quinteto que entende como ninguém da arte de pagodear: o Sorriso Maroto. Em um papo super descontraído, o grupo conta como começou a carreira, quais foram as maiores dificuldades enfrentadas nos 17 anos de estrada e qual a fórmula para tantos sucessos.
O Sorriso Maroto surgiu no Grajaú, Zona Norte do Rio de Janeiro. Bruno, Sérgio, Cris, Vinícius e Fred transformaram a diversão em coisa séria. Hoje, formam um dos grupos de maior sucesso do mundo do pagode, mas nem sempre foi assim. Bruno conta que eles precisaram se dividir muito no início da carreira.
“A gente trabalhava de dia e tocava à noite. Fomos tentando conciliar um pouco a questão da música com os estudos. Claro que chegou uma hora em que a gente teve que optar”. E Sérgio completa: “Eu entrava na sala da faculdade, anotava o número da rádio no quadro e pedia pra galera ligar e pedir uma música da banda”.
Em relação a ser um grupo de samba ou pagode, Bruno destaca que a música deles se define como brasileira. “A gente não rotula a nossa música. Obviamente, somos um grupo de samba, mas dentro do samba temos várias vertentes. A gente optou por uma linha que tem uma instrumentação um pouco mais mesclada, com timbres diferentes. Isso tudo no final forma a música brasileira. Na verdade, estamos em busca de um novo DNA, seja ele qual for”.
E pra embalar essa conversa, Diogo Nogueira e Sorriso Maroto cantam grandes sucessos, como “Mata papai”, “Sinais”, “Instigante” e “Partido agarradinho”.
Apresentação: Diogo Nogueira
Direção Geral: Belisário Franca
Direção: Tatiana Bastos
Produção: Carlos Soton
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