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Vinícius de Moraes: o “poetinha”

Vinicius de Moraes trocou tanto de mulheres como de parceiros musicais. E amou a todas elas e a todos eles. O primeiro grande parceiro musical de Vinicius foi Antonio Carlos Jobim, pianista na noite carioca que, aos 29 anos, foi contratado por Vinicius para musicar sua primeira peça: Orfeu da Conceição.

Nesse período, é perceptível o desejo de Vinicius de fazer música com refinamento, mas sem romper com o popular. Orfeu é a referência desse desejo. Uma mistura shakespeariana de um mito grego transportado para a favela, com samba e atores negros. É a tragédia no morro. Com o musical, ele sai da alta cultura e começa a incursão na MPB e no movimento da Bossa Nova. Surge então o apelido “poetinha”.

Na década de 1960, a erudição dá espaço de vez para a alma do cancioneiro. Vinicius se alia aos mais variados músicos, como Baden Powell, Carlos Lyra, Francis Hime e Edu Lobo. Despido de preconceitos e com a eterna ânsia de testar de tudo um pouco, ele experimenta os mais diversos ritmos. Mistura samba com batidas africanas, mergulha na Bossa Nova, escreve valsa para Pixinguinha e faz músicas infantis.

O Samba na Gamboa convidou os músicos Pedro Miranda e Teresa Cristina que conversam com Diogo Nogueira sobre o primeiro contato deles com a obra de Vinicius de Moraes.

Confira aqui trechos da gravação do programa com Pedro Miranda e Teresa Cristina




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Criado em 08/01/2016 - 17:26 e atualizado em 08/01/2016 - 17:26

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