Para recordar a vida, a obra e o legado de Cazuza, astro do rock que partiu há 29 anos, o programa Sem Censura desta quinta (4), ao vivo, às 17h, na TV Brasil, recebe a mãe do artista, Lucinha Araújo, presidente da Sociedade Viva Cazuza, e o escritor Rafael Julião que recentemente lançou a biografia "Cazuza - Segredos de Liquidificador".
A produção da emissora pública resgata imagens históricas de acervo com uma apresentação do saudoso cantor e compositor soltando a voz no clássico "Exagerado", um dos seus tantos hits, em performance marcante no palco, na década de 1980, no Arpoador, no Rio de Janeiro.
Personalidade que fez história na música brasileira, Cazuza é referência para diversas gerações até hoje não apenas pela trajetória artística como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho e em carreira solo, mas também pela sua personalidade rebelde e polêmica. O ídolo faleceu em há quase 30 anos, em 7 de julho de 1990, por choque séptico causado pela AIDS.
Mãe de um dos maiores ícones da MPB e presidente da Sociedade Viva Cazuza, Lucinha Araújo conta histórias do seu filho no bate-papo com Vera Barroso e Bruno Barros. Criada em 1990, a entidade tem a missão de dar assistência a crianças e adolescentes carentes portadoras do vírus da AIDS.
Na conversa, ela explica como vê a união entre a música e solidariedade em projetos sociais como o da instituição que dirige. Ela comenta que a Sociedade Viva Cazuza nasceu da transformação do sofrimento em ação além do intuito de preservar a memória do artista.
Já o biógrafo Rafael Julião, autor do livro "Cazuza - Segredos de Liquidificador", analisa que mesmo passadas quase três décadas de sua morte, o mito continua sendo lembrado, cantado, lido, celebrado, homenageado e pensado.
De acordo com o escritor, expressões como "o tempo não para" e "o poeta está vivo" são frequentemente associadas a seu nome em títulos de espetáculos, eventos, filmes, reportagens e livros, em um contínuo trabalho de preservação de seu legado.
Para Rafael, o livro busca se pensar Cazuza como o grande compositor que foi de músicas e, em especial, um dos maiores letristas da MPB, além de refletir sobre sua obra pela força que a canção popular tem de retratar, questionar e reinventar a vida cotidiana. A proposta é lançar luz sobre a obra, personalidade poética bem como a trajetória artística e pessoal de Cazuza.
Essa edição do Sem Censura ainda conta com a participação de Chico Lobo, cantor, compositor e violeiro que vem de São Paulo para apresentar o show do novo CD "Sagração" esta semana no Centro da Música Carioca Arthur da Távola. Inspirado na obra de Guimarães Rosa, o músico dá uma canja do show com sua viola caipira.
Sobre o programa
Sob o comando de Vera Barroso e Bruno Barros, o Sem Censura é uma das mais tradicionais rodas de conversa da televisão brasileira. O programa está há 34 anos no ar, desde 1985. Com uma hora de duração na telinha e extensão de quinze minutos no Facebook, a atração debate questões atuais em uma perspectiva mais jornalística.
A produção da emissora pública recebe convidados em quantidade variada segundo os temas em discussão. O Sem Censura tem um time de colunistas que, a cada edição, traz contribuições sobre diversas áreas do saber para o programa vespertino. Esses especialistas agregam conhecimento e bagagem a respeito de assuntos como saúde, meio ambiente, segurança, tecnologia e comportamento.
Considerado um dos programas de tevê pioneiros na interação com o público ao abrir espaço para a participação dos telespectadores ainda nos anos 1980, o Sem Censura garante esse contato através da hashtag #semcensura no Twitter, Instagram e Facebook. A atração também é transmitida por streaming pelo Facebook.
Serviço
Sem Censura – quinta-feira, dia 2/7, ao vivo, às 17h, na TV Brasil
Da Gerência de Comunicação Institucional
Empresa Brasil de Comunicação - EBC
Contato: (21) 2117-6471 / (21) 2117-6239
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