Ficção ou casos reais, os programas com participação de psicólogos, psicanalistas e terapeutas ganham variadas versões nas emissoras da TV aberta e paga. Quais as motivações das pessoas que expõem seus conflitos familiares e amorosos no palco, os limites éticos para os aconselhamentos ou dignósticos dos especialistas?
Esta semana, o Ver TV recebe a socióloga Maíra Muhringer Volpe, doutora em sociologia e autora da tese de doutorado Divã no Palco, que trata da interação social no palco, nos bastidores e na plateia dos programas de aconselhamentos psicológicos; a jornalista Regina Volpato, que apresentou o programa Casos de Família por cinco anos, no SBT; a psicóloga e psicanalista Maria Ângela Santa Cruz, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, membro da Equipe Gestora da Clínica Psicológica do Instituto Sedes Sapientiae.
"De certa forma, o programa faz o papel do Estado quando o problema está relacionado às políticas públicas", diz Maíra Volpe, ao explicar como se orientou em sua tese de doutorado. Os casos pesquisados foram No Divã do Gikovate (Rádio CBN), Casos de Família (SBT) e Márcia Goldsmith (Bandeirantes).
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