Em 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. São 30 artigos que descrevem os direitos básicos que devem ser garantidos às pessoas em todos os países do mundo.
Procuradora do Ministério Público Federal em São Paulo, Eugênia Gonzaga afirma que “no mundo inteiro, todas as tentativas de autorregulamentação (da imprensa) fracassaram.”
Para o historiador Marco Antônio Mondaini, professor da Universidade Federal de Pernambuco e autor do livro Mídia, movimentos sociais e direitos humanos, “emissoras se fundamentaram no princípio do liberalismo e falta muito liberalismo ali, falta pluralismo, que é uma ideia inerente ao pensamento liberal.”
De acordo com a jornalista Maria Carolina Trevisan, do site Ponte – voltado para segurança pública, justiça e direitos humanos –, é preciso “diversificar essa linguagem, trazer contexto, trazer dados, dar qualidade para a cobertura jornalística, que são os preceitos do jornalismo mesmo, mas que a gente não tem usado hoje em dia.”
O programa ainda entrevista Giancarlo Summa, diretor do Centro de Informações das Nações Unidas no Brasil. Ele avalia o papel dos meios de comunicação na promoção dos direitos humanos.
Professor da Universidade Católica de Pelotas, Marcelo de Moura analisa a presença dos direitos humanos na mídia, com base no artigo A informação como mercadoria: reflexões sobre os direitos humanos e a cultura da mídia, do qual é coautor.
O deputado estadual e presidente da Comissão Estadual da Verdade em São Paulo. Adriano Diogo questiona o desinteresse da mídia em esclarecer e divulgar as questões analisadas na comissão.
O presidente da ONG Projeto Legal, Carlos Nicodemos, comenta a tradução que a mídia faz dos direitos humanos e como esta ajuda as pessoas a compreender o que são esses direitos.
Apresentação e edição: Lalo Leal
Produção: Aline Penna, Vitor Chambon e Patrícia Lima
Roteiro: Marcus Vinicius Fraga
Direção: Pola Galé
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