Sociólogo e pesquisador de reality shows, Rodrigo Bacchin é autor do artigo “Big Brother, o Brasil e a TV na era da globalização”. Para Bacchin, “(o reality show) é muito mais show do que reality. O reality, na verdade, é chamariz ideológico daquele programa; ele é o que chama porque é novidade, mas não deixa de ser um show, não deixa de ser um programa que tem patrocinadores, que tem audiência.”
O produtor executivo da Medialand – produtora especializada em conteúdo para TV –, Beto Ribeiro afirma: “quando você tem uma necessidade de criar formatos brasileiros, você não cria só uma série para aquela TV, você já está desenvolvendo o formato. O que o brasileiro agora tem que aprender é como vender esse formato para fora.”
Para o diretor de TV da produtora Eyworks, Patrício Diaz (que dirige o reality show Master Chef Brasil, exibido pela TV Bandeirantes), “o formato já foi para um lugar muito diferente, muito mais específico, muito mais atrás de um talento, um personagem, uma família, um núcleo, que tem uma história a contar, e não anônimos que somente procuram exposição.”
O Ver TV também entrevistou o jornalista Cláudio Augusto Ferreira, autor da dissertação de mestrado “A dinâmica dos reality shows na televisão aberta brasileira”; o sócio da produtora Cara de Cão, – responsável pelos realities “Rio Ink” e “Perdas e Ganhos” –, Luís Leitão; e a socióloga Verônica de Almeida, autora da dissertação de mestrado “Os reality shows e o respeitável público da vida privada”.
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Apresentação e edição: Lalo Leal
Produção: Aline Penna, Vitor Chambon e Patrícia Lima
Roteiro: Marcus Vinicius Fraga
Direção: Pola Galé
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