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Para Carmen Lúcia de Azevedo, Monteiro Lobato foi um expoente do nacionalismo brasileiro

A professora e pesquisadora Carmem Lúcia de Azevedo explica que existe uma dominância cultural no Brasil que é externa e por isso se dá pouca importância para os produtores culturais nacionais. Para a professora, sempre existiu, dentro das sociedades humanas, hierarquias fortes de dominância. 

“Hoje é o inglês. O Halloween não é americano, é um mito irlandês. Fortalecer o local e o nacional depende do próprio local ou nacional se sentir forte ou querer se fortalecer. Você não pode impor”, diz ela. 

A professora acredita que escritores como Monteiro Lobato merecem ter mais reconhecimento por parte dos brasileiros. Para Carmen Lúcia de Azevedo, Lobato foi ímpar na obra infantil porque até hoje os autores que escrevem para criança seguem o modelo criado por ele.

“Lobato trabalhava com a criança considerando-a como o leitor. Ele sabia que o livro tinha que interessar o leitor. Ele sabia despertar a curiosidade que é o ponto mais importante”, diz ela.

Carmen Lúcia de Azevedo, diz que a leitura é quase um vírus, um hábito que você pega quando você é muito pequeno. A professora acredita que Monteiro Lobato tinha em mente que uma vez leitor, você é leitor para toda vida e por isso trabalhou para conquistar primeiro o público infantil com suas histórias.

Em 1918, Monteiro Lobato comprou a Revista do Brasil e passou a dar espaço para novos talentos. “Tornou-se, dessa forma, um intelectual engajado na causa do nacionalismo, a qual dedicou uma preocupação fundamental, tanto na ficção quanto no ensaio e no panfleto”, conclui Carmen Lúcia de Azevedo.

Assista também ao episódio: Halloween e o folclore brasileiro




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Criado em 03/11/2015 - 11:37 e atualizado em 03/11/2015 - 20:26

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