Wilker Ricardo de Mendonça, coordenador do curso de Pós-Graduação em Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, acredita que os programas de turismo tendem a produzir conteúdos voltados para um público de classe média-alta.
O professor explica que as viagens retratadas nos programas não são viáveis para a grande maioria da população. Por isso, ele ressalta a importância de não só estimular viagens mas providenciar informações sobre os atrativos culturais e naturais que brasileiros podem aproveitar nas próprias cidades onde vivem.
“Os programas não explicam como se faz para acessar esses atrativos, quanto custam e nem onde se pode conseguir essas informações. Os programas estão mais preocupados em apresentar os atrativos do que explicar quais são os serviços disponíveis para realizar o passeio”, explica.
Ricardo de Mendonça ainda acrescenta que poucos programas de turismo estimulam o telespectador a fazer viagens dentro do Brasil e dão um peso maior para a exibição de atrativos na Europa ou na Ásia.
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