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Voo JJ3054, uma tragédia no coração de São Paulo

Caminhos da Reportagem entrevista parentes de mortos do acidente

Dez anos depois do acidente do Voo JJ 3054 da TAM, em São Paulo, o programa Caminhos da Reportagem entrevista parentes de mortos da tragédia que vitimou 199 pessoas. O programa, que vai ao ar nesta quinta-feira (dia 3), às 22h, na TV Brasil, falou com parentes de cinco vítimas: os pais da universitária Paulinha, que estava com o namorado em viagem de férias; os pais da comissária Madalena Silva; a mãe e o irmão do bancário Rogério Sato; o pai da estudante Thaís Scott; e a irmã do piloto Kleyber Lima.

Passados dez anos, ninguém foi responsabilizado até hoje pelo acidente com o voo que saiu de Porto Alegre para São Paulo, no dia 17 de julho de 2007. O airbus não conseguiu frear ao aterrissar no aeroporto de Congonhas (SP), ultrapassou os limites da pista, atravessou uma avenida, colidiu com o prédio da TAM Express e com um posto de gasolina. É o acidente com mais mortes na história da aviação brasileira: 187 passageiros e 12 tripulantes.  

Especialistas apontam várias causas para a tragédia: uma pista sem ranhuras e, por isso mesmo, escorregadia pelas intensas chuvas; falta de um computador a bordo para indicar a posição dos manetes; um reversor do motor direito quebrado; além da pressão do “Apagão Aéreo” e da quantidade de pilotos desempregados numa época de companhias falidas.

Cada uma das famílias vítima da tragédia tenta superar a perda a sua maneira. Silvia Arruda Xavier, 62 anos, tem um jeito particular de matar a saudade de Paulinha, 23 anos à época do acidente. Além das fotos e vídeos com a voz da filha e do namorado Lucas Matedi, Silvia observa mães e filhas passeando no shopping. “É muita vontade de estar com a filha, eu me pego imaginando o que essa mãe tá sentindo junto com a filha, que é o que eu mais queria”, diz Silvia.

O empresário Roberto Silva, pai da comissária Madalena Silva, costuma ir às terças-feiras ao aeroporto de Congonhas, para tentar ver no gesto ou rosto de uma comissária, a filha de 20 anos. Roberto e a mulher hoje se queixam do descaso em que se encontra o Memorial 17 de julho, que ele e as famílias das vítimas ajudaram a construir. 


Serviço:
Caminhos da Reportagem - quinta (dia 3), às 22h, na TV Brasil 

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 01/08/2017 - 15:15 e atualizado em 01/08/2017 - 15:15

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