Embalado pela musica Na cadência do samba, de Luiz Bandeira – que acabou associando sua melodia ao futebol nacional por conta do verso "que bonito é" –, o Canal 100 mostrava as atualidades do noticiário semanal. Porém, o que fazia mesmo as pessoas não se atrasarem às sessões de cinema eram os magníficos gols filmados em película 35mm, em um período de ouro do esporte nacional.
Aderbal Freire-Filho recebe as autoras do recém-lançado livro sobre o Canal 100: Carla Niemeyer, filha do criador e diretor do cinejornal, e a editora Claudia Pinheiro. "Naquela época, os canais de TV eram poucos e só chegavam até 13. Então, a brincadeira era esta: só no cinema poderia haver um canal 100, um canal que nunca seria superado", explica Carla. "Sempre editei livros de arte e o que me atraía no Canal 100 era exatamente o seu valor como arte. A arte tanto dos que estavam dentro de campo sendo filmados, como Pelé e Garrincha, como a dos câmeras, montadores e redatores do Canal 100, que transformaram aquilo num espetáculo audiovisual único", diz Claudia.
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Para Carla Niemeyer, Canal 100 mudou a maneira como se vê futebol
Aderbal Freire-Filho relembra seu cinema nos anos 60
Direção geral e apresentação: Aderbal Freire-Filho
Direção artística: Fernando Philbert
Produção artística: Sérgio Cardia
Produção: Henrique Lima, Jefferson Mendes, Carol Spork, Luan Tannure
Criação e texto: Aderbal Freire-Filho
Roteiro: Simplício Neto
Edição: Daniele Vallejo
Coordenação Web: Daniel Roviriego
Produção e Criação Web: Carolina Spork e Júlia da Matta
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