O Atos convida para o centro do palco a atriz e bailarina Claudia Raia. Ela faz homenagens e orienta com muita generosidade os alunos-atores da Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), que participam da entrevista junto ao apresentador Bruno Barros.
Claudia resgata a importância da mãe, professora de dança, e também do bailarino e coreógrafo norte-americano Lennie Dale. Foi por intermédio dele que a artista conquistou uma bolsa de balé em Nova Iorque, onde dançou profissionalmente em seus primeiros musicais.
A atriz também relembra o início da carreira na televisão, aos 17 anos, ao lado de Jô Soares, de quem fala com muito carinho. Ela conta que foi o humorista quem identificou e incentivou seu lado irreverente. Os dois se apresentavam juntos no quadro "Vamos malhar", do programa Viva o Gordo.
Aos alunos-atores, Claudia revela sua dedicação a personagens e ao estudo de obras. Antes de estrelar o musical Cabaret, no papel icônico de Sally Bowles, sucesso de público e de crítica, ela refletiu sobre a adaptação da obra "The Berlin Stories", que deu origem ao musical. E aponta inconsistências na versão de Hollywood. Durante o programa, os alunos fazem uma bela homenagem à artista representando uma cena do famoso musical.
Para manter o vigor, aos 50 anos, a diva conta que assumiu o controle do corpo com uma rotina vigorosa de exercícios. Ela ressalta que saúde é fundamental para seu desempenho nos palcos. Agora, sua meta é desenvolver os dois lados do cérebro com treinamento específico para potencializar o raciocínio.
Produtora dedicada, Claudia Raia comenta o cenário dos musicais no Brasil e deseja que o setor retome o vigor de anos anteriores, com oportunidades para novos atores.
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