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Uma antropóloga em busca de sua herança indígena

O BR14 desta semana ainda mostra a trajetória de Boby Johnson, que

BR14 A Rota dos Imigrantes

No AR em 23/06/2014 - 22:30

Mayra (segunda da esq.) participa de ritual da tribo Yawanawá.Brasil
Aos 26 anos e com nome de origem indígena, Mayra Rizzo é bisneta de índios mas não sabe nada sobre seus antepassados. Seu interesse por esta cultura a levou a estudar antropologia, e hoje conduz uma ONG cujo trabalho tem ligação com questões ambientais. Mayra reflete bastante sobre identidade e raiz, pertencimento e miscigenação.
A jornada de Mayra a leva à tribo Yawanawá, localizada a dois dias de Rio Branco, capital do Acre, navegando Rio Gregório floresta adentro. “Nós, no Brasil, adoramos falar que temos raízes europeias. Mas somos tudo... caboclo, índio... É uma questão de aceitação que tem que ser trabalhada”, declara.

Mayra participará de dois rituais de cura com as medicinas locais. O rapé e a ayahuasca fazem parte da cultura da tribo e ela cantará e dançará com as mulheres. Em seguida, conversará com Putanny, a primeira xamã feminina da tribo. Mulher de Biraci, é uma liderança feminina que participa dos rituais, dança e aplica o rapé. “Cada um tem uma função aqui, homens e mulheres sabem a que vieram e honram seus papéis”, conclui Putanny.

Boby Johnson conhece São Luis.Gana
Boby Johnson, 36, vive no Brasil há sete anos e é o líder do Centro Islâmico localizado no centro de São Paulo. Nascido em Gana, viveu em muitos outros países, como Malásia e Estados Unidos, estudando e aperfeiçoando seus conhecimentos religiosos. Conhecido pela comunidade muçulmana local, é respeitado e costuma ajudar os imigrantes recém-chegados da África, acolhendo-os dentro da mesquita.
Casado com uma brasileira, Boby adora morar no Brasil e não pretende tão cedo voltar para casa. A jornada de Boby partirá para São Luis do Maranhão, onde muitas heranças africanas, principalmente da região de Boby, ajudaram a formar a identidade cultural e religiosa local. “Sei que algumas heranças africanas deixaram legados no Brasil, como o acarajé e a capoeira, por exemplo. Mas não sei o que ficou de Gana por aqui”.


 




Direção: Miguel Varca e Rafael Calil
Produção: Miguel Varca e Duo2 Multimídia

 

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Criado em 18/06/2014 - 20:03 e atualizado em 18/06/2014 - 20:12

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