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O sol nascerá

Realidade dos moradores inclui falta de saneamento, violência urbana e

Caminhos da Reportagem

No AR em 01/04/2016 - 01:00

Comunidade Pôr do Sol no Distrito Federal é um dos destinos desta edição do programa

Comerciante Marcos Araújo trabalha literalmente atrás das gradesSol Nascente e Pôr do Sol: os nomes são poéticos, mas não há poesia em se viver numa das comunidades mais populosas e carentes da América Latina. O Caminhos da Reportagem visitou esta área que fica a 34 quilômetros do centro de Brasília e durante 15 dias pôde constatar os desafios diários relacionados à falta de saneamento, à violência urbana e à marginalidade social.

A equipe acompanhou a rotina do comerciante Marcos Araújo que há 11 anos atende os clientes por trás das grades grossas que protegem seu mercadinho. “Você vê aí, os ladrões tão tudo solto e você tá aí trancado na grade. Você só come o que quer, mas é o mesmo que tá na cadeia”, desabafa.

Dona Francisca atua na comunidade e tem esperança em dias melhoresEm um cenário de grilagem de terras públicas e de medo da remoção, surgem pessoas como o rapper “Mano P”. Ele saiu do tráfico e buscou na música e na literatura as ferramentas para expressar as angústias de quem precisa acordar às cinco horas da manhã para chegar no trabalho às oito. “Sair daqui é vencer! É um desafio grande”.

Mas “otimismo” é a palavra de ordem desta população carente, que acredita que o reconhecimento do poder público e a regularização trarão melhorias e mais qualidade de vida para suas famílias.

“Eu não quero morrer antes de entregar a primeira escritura do morador e de ver esse sonho realizado, e vai ser realizado com fé em Deus”, sonha Dona Francisca, líder comunitária do Pôr do Sol.




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Criado em 31/03/2016 - 16:31 e atualizado em 01/04/2016 - 20:23

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