A capacidade integradora da capoeira é apresentada por Mestre Boneco no quarto e penúltimo episódio da série. Não importa a idade, sexo, a raça ou a condição social. A atração revela o poder simbólico de igualdade expresso na roda de capoeira, onde não há posição melhor ou pior e todos estão de pés descalços. Nela, todos estão ali, como um só, participando, cantando e batendo palmas.
Os cantos soam como mantras e qualquer pessoa é sempre bem-vinda à roda. Esta filosofia primordial pode ser vista em Tel Aviv, entre judeus e palestinos; ou em Los Angeles, com mexicanos e outros estrangeiros. Pode ser vista também no Canadá, entre uma turma de adolescentes que participa de reabilitação de drogas, ou no Brasil, entre jogadores das mais diferentes classes sociais.
Mestre Boneco passeia através das histórias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas. Antes, sem objetivo na vida, encontraram na capoeira um porto seguro, e nos demais praticantes, uma família. Casais que se encontraram por meio da capoeira, crianças e adolescentes, que tiveram suas vidas completamente modificadas pela prática, dão depoimentos e abrem suas vidas em prol desta arte que transmuta.
Apresentação: Beto Simas (Mestre Boneco)
Direção: Marcia Medeiros e Luiz Fernando Goulart
Coprodução: TV Brasil e Bossa Produções
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