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Filmes da TV Brasil de 11 a 17 de julho de 2010

Destaque é o documentário "Fala Tu", que acompanha o cotidiano de três

Cine Ibermedia

No AR em 07/07/2010 - 15:18

DESTAQUE
Sábado, 17 de julho

Programa de Cinema - 22h
Fala Tu

O filme acompanha o cotidiano de três pessoas da zona norte do Rio de Janeiro. Suas vidas, seus sonhos, suas intimidades. Eles não se conhecem, mas têm uma coisa em comum: são rappers e sonham em se tornar músicos profissionais.
Macarrão, 33 anos, pai de duas filhas, é apontador do jogo do bicho, torcedor do Fluminense e mora no Morro do Zinco, Estácio. Toghum, 32 anos, é vendedor de produtos esotéricos, budista e morador de Cavalcante. Combatente, 21 anos, é operadora de telemarketing, frequenta a Igreja do Santo Daime e mora em Vigário Geral.
O filme mostra o local de trabalho, os estúdios improvisados, as rádios piratas, as cerimônias religiosas, a casa e a família dos três. O resultado é uma crônica composta pelo cotidiano, letras e dramas deste três personagens.
Fala Tu participou da seleção oficial do Festival de Berlim, em 2004.
Ano de Produção: 2003. Gênero: Documentário. Direção: Guilherme Coelho.

Horário: Sábados, às 22h
Livre

Domingo, dia 11 de julho
Cine Ibermedia - 23h
La Ciénaga

O polêmico filme La Ciénaga (O Pântano), da diretora Lucrécia Martel, é a atração do Cine Ibermedia deste domingo (11), às 23h, na TV Brasil.
Durante o mês de fevereiro, no noroeste argentino, com o sol escaldante e chuvas tropicais, algumas terras tornam-se pantanosas. Esses pântanos (ciénaga, em espanhol) são mortais para os animais que neles se afundam. Mas a história não é sobre esses pântanos, e sim sobre a cidade La Ciénaga e os seus arredores.
Um acidente vai reunir duas famílias no sítio La Mandrágora, próximo ao povoado de Rey Muerto, a 90 quilômetros de La Ciénaga. As pessoas tentam sobreviver ao calor infernal da temporada, mas nem todas conseguirão.
La Ciénaga é um retrato da classe média argentina, observado em dois ângulos: a classe média alta, representada por Mecha; e a classe média baixa, encarnada pela resignada Tali.
Segundo os críticos, a ironia e crueza da diretora fizeram do filme um misto de interessante e polêmico. O longa recebeu o prêmio Alfred Bauer, no Festival de Berlim, além de quatro prêmios no Festival de Havana, incluindo Melhor Diretor e Melhor Atriz.
Três anos depois de La Ciénaga, Martel rodou outro filme sobre a classe média argentina, La Ni a Santa, passando a ser considerada um dos grandes expoentes do novo cinema argentino.

Ano 2001. Origem: Argentina. Direção e Roteiro: Lucrécia Martel. Idioma: espanhol. Elenco: Graciela Borges, Juan Cruz Bordeu, Mercedes Morán, Sofia Bertolotto.
Horário: Domingo, às 23h

Terça, 13 de julho
Mama África - 0h30
Última Tumba em Dimbaza

O programa Mama África da TV Brasil vai exibir na terça-feira (13) o documentário "Ultima Tumba em Dimbaza", que tem direção de Nana Mahomo e Chris Curling, uma produção da África do Sul e Reino Unido. A obra, filmada clandestinamente em 1972 na África do Sul, mostra a terrível realidade do Apartheid. Descreve as condições de vida desumanas dos negros naquele país, onde tratar do assunto do apartheid podia levar à cadeia.
Dimbaza era uma dessas favelas de concentração, com o seu cemitério cheio de crianças mortas por causa da desnutrição. Além das imagens da época, Nana Mahomo descreve as diferentes etapás da colonização europeia na Africa do Sul.
País de Origem: África do Sul / Reino Unido. Produtor : Zephyr Films - Londres - Reino Unido. Ano: 1972. Diretor: Nana Mahomo e Chris Curling. Gênero: documentário. Categoria: histórico-político.

Premiações : Premio Imprensa Internacional, Premio Especial da Solidariedade, Medalha da Páz, Gran Premio Melhor Filme - Festival de Melbourne, Premio Georges Sadoul (1074)

Não recomendado para menores de 12 anos
Horário: Terças, à 0h30m.

Quinta, 15 de julho
DOC TV IV - 23h
Paragem do Tempo

No Doc TV IV desta quinta-feira (15), a jovem diretora Carolina Berger investiga a região de Minas do Camaquã, no distrito de Caçapava do Sul, RS. O documentário Paragem do tempo apresenta a localidade, que possui uma das maiores jazidas de cobre do mundo. A descoberta deste tesouro marcou fortemente a história de Minas do Camaquã. Ligados com o ciclo de extração mineral, os habitantes viram a região perder sua identidade conforme o metal se tornava escasso. Em busca de trabalho, os jovens moradores foram obrigados a deixar o local.
A degradação do meio ambiente e a perda da grande fonte de renda da região poderiam ser irreversíveis para o futuro de Minas do Camaquã, não fosse a solução do ecoturismo, apresentada como uma nova vocação econômica.
Duração: 52 minutos. Autora e Diretora: Carolina Berger. Co-produção: Carolina Berger Milímmetros Produções TV Educativa do Rio Grande do Sul ABEPEC - Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais
Horário: Quintas, às 23h. Reprise: Domingos, 1h45.

Sexta, dia 16 de julho
Programa de Cinema - 23h
A Ostra e o Vento

A jovem Marcela vive com seu pai, o faroleiro, José, e o velho Daniel numa ilha, em meio às aves da praia e o vento. O único contato da menina com o resto do mundo se dá através de uma embarcação com quatro marinheiros que regularmente vai levar-lhe provisões. E, pelas palavras de Daniel, um sábio que ensina a menina a ler e se tornar uma fonte de ternura e conhecimento de vida para ela, em oposição ao seu pai que, na aflição de superprotegê-la, a mantém praticamente presa na ilha, temendo todo o contato dela com o resto do mundo.
Em meio a essa solidão, Marcela torna-se adolescente. Marcela não tinha mãe, irmãs ou amigas com quem pudesse partilhar suas emoções e sua sexualidade. Impedida pelo pai de ir ao continente ver um médico e também outras pessoas que possam dar um outro sentido à sua existência, a jovem mergulha num universo de fantasias. Assim, imagina uma relação amorosa e sexual com o vento. Baseado no livro de Moacir C. Lopes.
Marcela descreve minuciosamente seus sentimentos num diário, que mais tarde será encontrado por Daniel e funcionará como fio condutor de toda a trama.

Drama. De Walter Lima Jr. 1998. Cor. 118 min. Com Lima Duarte, Leandra Leal, Fernando Torres e Débora Bloch, entre outros.

Não recomendado para menores de 14 anos
Horário: Sextas, às 23h.

Sábado, dia 17 de julho
Revista do Cinema Brasileiro - 20h30

A Revista do Cinema Brasileiro vai falar de histórias que, de tão boas, ganharam mais de uma versão na tela grande. Filmes que contam histórias consagradas de autores como Machado de Assis, Nelson Rodrigues, José de Alencar e Fernando Sabino, por exemplo. São os famosos remakes. Para esse papo, Júlia Lemmertz recebe o diretor Vinícius Coimbra que transformou em filme, pela segunda vez, o conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga , de Guimarães Rosa. O filme começou a ser rodado no ano passado e, em destaque, Fernanda Montenegro interpreta o próprio Guimarães Rosa na narrativa do protagonista. No programa, Vinícius conta mais detalhes dessa produção.
A internet tem se mostrado um celeiro de novos talentos em diversos segmentos. Os humoristas, através das stund up comedies ou das webséries de humor, têm divulgado seus trabalhos na internet. Séries como Os Coleguinhas , Amanda , e Privadas têm colecionado uma legião de fãs na internet e aproveitando esse sucesso, Rosane Svartman se prepara para levar a série "Desenrola para o cinema.
Revista exibe uma entrevista exclusiva com o diretor Vicente Amorim sobre o longa-metragem Corações Sujos que ensina como são feitos os truques de maquiagem nos sets de cinema.
Apresentação Júlia Lemmertz.
Produção Maltberg Cinema e Vídeo.
Apoio Cultural Petrobras

Livre

Horário: Sábados, às 20h30




Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 07/07/2010 - 16:18 e atualizado em 07/07/2010 - 16:18

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