O pequeno e pacato vilarejo de Javé se se vê diante de uma repentina ameaça: pode ser inundado pelas águas de uma grande hidrelétrica. Diante da situação, a comunidade decide defender sua existência.
Os moradores começam a redigir um dossiê para registrar o que consideram ser os “grandes” e “nobres” marcos históricos do povoado e, com isso, justificar sua preservação.
Até então, ninguém se preocupara em escrever a verdadeira história de Javé. Os moradores são bons contadores de história, mas mal sabem escrever o próprio nome. Precisam, então, de um escrivão à altura do empreendimento. Escolhem Antônio Biá, personagem anárquico, de caráter duvidoso, porém o único que domina a escrita. Apesar de polêmico, ele tem a permissão de todos para ouvir e registrar os relatos que formarão a trama histórica do vilarejo. Mas nem sempre os habitantes concordam sobre qual, dentre todas as versões, deverá prevalecer na memória do povoado.
Eliane Caffé começou como diretora com três curtas-metragens: O Nariz (1987), Arabesco (1990) e Caligram (1995), filme premiado diversas vezes no Brasil e no exterior. Em 1997 rodou seu primeiro longa, Kenoma, selecionado para a 55ª Mostra Internazionale D’Arte Cinematográfica – La Bienale di Venezia (Prospettive) e para o 23º Annual Showing – Toronto International Film Festival. Recebeu os prêmios Soleil D'Or no XX Biarritz International Film Festival de 1998.
Direção: Eliane Caffé
Produção: Bananeira Filmes
Idioma: Português
Gênero: Ficção
Ano: 2003
93 min. Reprise
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