O carioca Arnaldo Jabor é o entrevistado de Conexão Roberto D"Ávila no domingo (24). Sempre mostrando sua verve, seu lado irônico e polêmico, Jabor fala sobre seu longa, A Suprema Felicidade, que estreia dia 29 de outubro na rede nacional de cinemas - uma das estréias mais esperadas do ano.
No programa, Jabor conta algumas histórias desses anos em que esteve afastado dos sets de filmagem. Conta que em épocas difíceis teve de dirigir filmes publicitários sobre inseticidas, para sobreviver. Relembra histórias de sua infância e adolescência, que também são temas de A Suprema Felicidade, obra que faz uma revisão de sua vida.
O filme, marca o retorno, vinte anos depois, de um dos mais importantes cineastas brasileiros. Uma das personalidades mais polêmicas da cena cultural brasileira, formado e criado no ambiente do cinema novo. Realizou filmes de grande sucesso, como os premiadíssimos Toda Nudez Será Castigada, O Casamento e a trilogia Tudo Bem, Eu Te Amo e Eu Sei Que Vou Te Amar.
Jabor gosta de satirizar, com grande dose de ironia, as contradições da sociedade brasileira e as crises existenciais e amorosas entre homens e mulheres. No início dos anos 90, a crise econômica era o cenário e a produção cultural brasileira parou. Com o fim da Embrafilme, após realizar o curta-metragem Carnaval, o diretor parecia ter colocado um ponto final na sua carreira de cineasta ao declarar que "fazer cinema no Brasil era coisa de masoquista". Daí em diante, dedicou-se ao jornalismo e, com seu estilo ácido, transformou-se em porta-voz do inconformismo social e político. Suas crônicas no jornal e na tv viraram livro. Amor é Prosa, Sexo é Poesia já vendeu cerca de 400 mil exemplares.
Livre
Horário: Domingo às 19h30
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