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Olivier Anquier declara sua paixão pela panificação

O francês radicado no Brasil fala de seu novo momento empreendedor

Conversa com Roseann Kennedy

No AR em 03/09/2018 - 21:15

Olivier Anquier, o francês que mudou o conceito de panificação no Brasil, fala de seu novo momento empreendedor. “Tem que ter paixão por aquilo que a gente faz, senão é falso.”

Entre idas e vindas, o padeiro francês Olivier Anquier está há quase 40 anos no Brasil e vive hoje um novo momento na vida. Com três restaurantes em São Paulo, uma padaria e a filha Olívia de apenas um ano, ele decidiu tirar um período sabático da televisão. Deixou o programa que apresentava havia 20 anos e focou na família e nos empreendimentos.

Olivier recebeu a equipe do programa “Conversa com Roseann Kennedy” para um bate papo na cozinha de seu apartamento, na Praça da República, no centro da capital paulista. Uma região em que se sentiu em casa, até pelas similaridades com as ruas de Paris e que ele diz que traduz a alma e o coração da cidade. É onde Olivier caminha, cruzando com gente de todos os lugares, de diferentes origens e níveis sociais. No entorno dessa praça, também, Anquier inaugurou a padaria Mundo Pão do Olivier e o restaurante Esther Rooftop.

O padeiro, cozinheiro, apresentador e empresário Olivier Anquier iniciou sua vida no Brasil como turista, em 1979. Chegou a seguir a carreira de modelo por nove anos. Em meados dos anos 80 era considerado um dos dez principais modelos masculinos internacionais. No ano de 1989, após a morte do pai François Anquier decidiu vir de vez para o Brasil, onde encantou-se com a cidade maravilhosa e firmou moradia em São Paulo.

Olivier anquier no Conversa com Roseann Kennedy
Olivier anquier no Conversa com Roseann Kennedy - Divulgação/TV Brasil

“O que me fez ficar foi justamente as pessoas, a maneira de enxergar a vida que o brasileiro tem. Eu achei (o Brasil) muito mais próximo da minha personalidade, daquilo que eu queria da minha vida”. Hoje é taxativo ao afirmar que tem alma brasileira: “Eu não me sinto, eu sou (brasileiro). Eu cheguei francês, hoje eu sou brasileiro de origem francesa. É um pouquinho diferente.”

O prazer pela boa mesa vem de família. Ele conta que o pai cozinhava aos domingos e lembra que que sempre o ajudava. Com bom humor e olhando em volta o seu lugar preferido da casa, revela em tom de brincadeira: “As cozinhas das casas francesas são a alma da casa. Acontece tudo aqui, as alegrias, as tristezas é tudo aqui. Até o tapa na orelha (risos), é tudo aqui...” .É dos almoços de família que vem a receita do famoso molho da tia Nicole, servido no prato principal de seu outro restaurante L'Entrecôte d' Olivier .

Ele diz que percebeu desde cedo o quanto uma pessoa pode ser diferente, quando demostra ter talento culinário e que descobriu aos 16 anos a magia de saber cozinhar. “Quando você sabe cozinhar você é diferente, você se destaca. Eu descobri isso.Percebi que eu tinha me impregnado dessa filosofia de família que eu carregava “.

Nesta conversa, Olivier, que é da terceira geração de uma família de padeiros, deixa clara a sua paixão pela panificação. Detalha que se envolve em todo o processo de produção e explica: “Tem que ter paixão por aquilo que a gente faz, senão é falso.” Ele também lembra as aventuras que viveu ao percorrer o litoral brasileiro numa Rural, conta como montou seus primeiros restaurantes em Jericoacoara e em Florianópolis e as transformações na vida após o nascimento de sua primeira filha Júlia, hoje com 25 anos.

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Criado em 31/08/2018 - 16:15

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