O documentário apresenta a cultura e a migração do povo miskito. A produção acompanha três personagens através dos quais é possível compreender a trajetória de uma população tradicional que luta por conservar sua identidade, mesmo estando fora de sua comunidade natal.
O longa conta a história de três indígenas miskitos que migram para Manágua, a capital da Nicarágua. Um jovem universitário, um reverendo e uma mulher promotora da leitura introduzem o telespectado nas tradições e no contexto do povo miskitu.
Os miskitos são o maior povo originário da Nicarágua que sobreviveu à colonização espanhola e inglesa. Atualmente, estimam-se que mais de 120 mil miskitos vivam somente no território nicaraguense, sendo que, destes, mais de seis mil emigraram a Manágua.
O filme tem como cenários o litoral caribenho da Nicarágua onde habita o povo e Manágua, a capital do país, cidade a que muitos emigram em busca de melhores oportunidades, mostrando esse contraponto entre o Pacífico e o Caribe, tanto em paisagens, cultura e arquitetura.
A língua miskita é o elemento cultural que mais identifica os miskitos e, por isso, a diretora Rebeca Arcia rodou as histórias em língua miskita, a fim de “contribuir para mantê-la viva e que se escute este idioma na América Latina através deste documentário”, sendo palavras da cineasta. “Miskitu” é o longa de estreia da jovem Rebeca Arcia. Inédito. 52 min.
Título original: Miskitu. País de origem: Nicarágua. Ano de estreia: 2014. Gênero: documentário. Direção: Rebeca Arcia.
Classificação indicativa: 14 anos
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