O Estúdio Móvel de hoje é dedicado ao artista de rua. Liliane Reis recebe Amir Haddad, diretor e teatrólogo. Amir se aproximou da rua durante a ditadura militar, desde então luta pelo direito do artista de levar a sua arte a qualquer lugar.
Para ele a arte pública é a que não se vende e não se compra. “É na rua que se realiza no contato direto do artista com o cidadão, sem discriminação de nenhuma espécie”, explica Amir Haddad.
Amir inspirou grupos como o coletivo AME, que leva arte para os trilhos urbanos. Há três anos os Artistas Metroviários têm como objetivo cantar e tocar nos vagões do metrô, mas na maioria das vezes são impedidos.
Amir ressalta a complexidade do artista de rua se relacionar com o público. Ele lembra que a qualidade do conteúdo não pode cair, caso contrário as pessoas dispersam. “Ninguém é obrigado assistir ao meu espetáculo, só fica para assistir quem está de fato muito interessado.”
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