Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

Ana Maria Machado e suas memórias do exílio

Sérgio Britto conversa com a escritora sobre sua experiência no exílio

Exílio e Canções

No AR em 02/10/2014 - 02:00

Sérgio Britto e Ana Maria MachadoNo início de 1970, logo após a decretação do AI-5, a escritora Ana Maria Machado foi presa e, pouco tempo depois, deixou o Brasil. Ela lembra sua trajetória no exílio, rumo à Europa, onde trabalhou na revista Elle, em Paris, e na BBC de Londres. Lecionou na Sorbonne e participou de um grupo de estudantes cujo professor era Roland Barthes  (o grande nome da semiologia) – e foi com a orientação dele que finalizou sua tese de doutorado em Linguística e Semiologia.
No segundo bloco do programa, o filho mais velho de Ana Maria, Rodrigo, conta como foi crescer no exílio e retornar ao Brasil.

“Sabiá, de Tom e Chico, foi a grande canção do meu exílio. Ouvia e chorava”, relata a escritora. “Também o disco do Caetano em Londres. Especialmente, London, London, Maria Bethânia e Asa Branca. E do Chico, aquele disco que tinha Construção e Deus lhe pague, além, evidentemente do Apesar de você.”

Ana Maria Machado foi eleita membro da Academia Brasileira de Letras em 2003. Foi a primeira autora com uma obra significativa para o público infantil a ser escolhida para a ABL. Em 1993, tornou-se hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Em 2000, ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura infantil mundial. E em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto da obra.

 

 

 




Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 23/09/2014 - 18:50 e atualizado em 17/10/2014 - 20:19

Últimas

O que vem por aí