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Coreógrafo Ciro Barcelos e sua experiência nos Dzi Croquettes

No começo dos anos 70, os Dzi Croquetes usaram a irreverência para

Exílio e Canções

No AR em 18/09/2014 - 02:00

Da esq.: Sérgio Britto e Ciro Barlos - Foto: Giselle Julião.Ciro Barcelos é coreógrafo, diretor, cantor e bailarino. Foi o caçula dos Dzi Croquettes, um grupo contracorrente formado no começo dos anos 70 e composto por 13 homens barbudos que se vestiam de mulher. Ciro tinha 17 anos. Era aluno do coreógrafo norte-americano Lennie Dale, que vivia no Brasil desde 1960. Foi ele quem apresentou Lennie Dale ao grupo. Ciro tinha 17 anos.

Ciro conta como foi o sucesso do Dzi Croquettes e a sua trajetória em um período marcado pelo veto aos direitos, opressão policial e censura – tanto aos canais de informação quanto às produções culturais.

“ Estávamos na contramão do teatro político de esquerda da época. Qual era a melhor maneira de a gente contestar essa ditadura? Vamos fazer humor. Vamos contestar esse sistema homofóbico e militar. E para isso, nada melhor do que homens cabeludos vestidos de mulher”, explica Ciro. “Nosso show virou um point de conspiração.“

Entre 1972 e 1974, o grupo faz estrondoso sucesso no Rio e São Paulo. A liberdade do espetáculo afrontava todas as privações da época. Assim, os rapazes foram obrigados a se retirar do Brasil para o exílio. Primeiro em Portugal, depois em Paris.

Depois de viver no exílio, Ciro Barcelos teve muitas outras experiências no exterior, que também revela neste Exílio e Canções.

Direção: Otavio Juliano
Produção: Luciana Ferraz
Roteiro: Valesca Dios e Lucila Rupp
Fotos: Silmara Ciuffa e Giselle Julião

 

 




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Criado em 10/09/2014 - 20:29 e atualizado em 18/09/2014 - 10:48

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