Além de servir como manifestação cultural da vida no exílio, a música se transformou em um simbolo de resistência para os exilados. De acordo com Octávio Juliano, cineasta e diretor do programa “Exílio e Canções” a música virou instrumento de luta porque, apesar dos militares colocarem uma barreira geográfica entre o exilado e a sua pátria, as canções compostas por brasileiros no exterior sempre acabavam repercutindo no Brasil.
“Foi a maneira deles de lutar contra a ditadura” diz.
O diretor acredita que as canções escritas por brasileiros no exílio incentivavam as pessoas a reagirem contra à repressão e esse poder de mobilização que a música tinha precisa ser apreciado ainda hoje.
“Hoje é tudo muito rápido. A gente tem que trazer um pouco dessa história para as novas gerações para elas aprenderem sobre uma época em que a música te induzia para você querer mudar as coisas”, explica.
Exílio e Canções estreia em 10 de setembro às 23h
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