O Impressões do Brasil desta semana destaca mais um ilustre escritor gaúcho: João Gilberto Noll. Ele recebeu inúmeros prêmios, incluindo oJabuti em cinco ocasiões, em 1981, 1994, 1997, 2004 e 2005. O escritor teve vários de seus contos adaptados para o cinema e faz parte da antologia dos cem melhores contos brasileiros.
Em 1980, João Gilberto Noll publicou o livro de contos "O Cego e a Dançarina", pelo qual recebeu diversos prêmios, tais como revelação do ano, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), ficção do ano, do Instituto Nacional do Livro, e um dos Jabuti que coleciona, oferecido pela Câmara Brasileira do Livro. Um dos contos desse livro de estreia, "Alguma coisa urgentemente", foi adaptado pelo cinema brasileiro sob o título "Nunca fomos tão felizes", em 1983.
O romance "Harmada" está incluído na lista dos 100 livros essenciais brasileiros em qualquer gênero e em todas as épocas da Revista Bravo. E também foi adaptado para o cinema, sob a direção de Maurice Capovilla em 2003. Outra obra do autor que ganhou adaptação para a telona foi "Hotel Atlântico", com direção de Suzana Amaral em 2009.
O escritor também escreveu outros romances premiados e peças de teatro. Apaixonado pela música, que trouxe seu primeiro encantamento pela arte, é criador de imagens que transcendem a narrativa. Interessado pelos mistérios da alma humana, considera-se um escritor de linguagem, não de tramas e assuntos.
João Gilberto Noll, como ele próprio diz, é um escritor de linguagem, que tenta captar a realidade através do que a linguagem indica para ele. Sua habilidade em manejar palavras também fez com que trabalhasse como jornalista, no Rio de Janeiro, e como revisor, em São Paulo, no começo de sua vida profissional.
O autor também foi selecionado para figurar no livro "Os cem melhores contos brasileiros do século", em 2000.
Direção: Ronaldo Duque
Produão: Nilson Rodrigues
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