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Realidade imersiva: "Tem que quase jogar fora tudo o que aprendeu"

Especialista aponta desafios de criar narrativas imersivas no cinema

A realidade imersiva já é uma tendência no entretenimento audiovisual e o público tem tido cada vez mais contato com essa tecnologia. Mas por trás de todas as possibilidades imersivas que seduzem e conquistam os usuários, há um grande desafio por parte dos profissionais para a criação desses ambientes simulados. 

Ricardo Laganaro, sócio e diretor da Arvore Immersive Experiences, compartilha no Mídia em Foco sua experiência com a criação de narrativas imersivas e destaca as especificidades da tecnologia em relação ao cinema, a qual exige um novo olhar sobre o modo de fazer audiovisual.

"Para um diretor de cinema é um desespero, porque você não tem mais o quadro. Então, o que a gente aprendeu nos últimos cem anos, de uma gramática, de uma linguagem, a gente tem que quase jogar fora tudo o que aprendeu", avalia. 

O especialista explica que, na realidade imersiva, o enquadramento, técnica que até então era central para a linguagem audiovisual, dá lugar ao foco. "É meio complicado no começo, mas o que a gente vem aprendendo também é que se a gente parar para pensar um pouco como as coisas acontecem na vida real, a gente não tem um quadro propriamente dito, mas temos o foco. As pessoas sempre estão olhando para um ponto de interesse porque você não consegue viver olhando para tudo o tempo inteiro e reter informação", argumenta o diretor.

O Mídia em Foco discutiu a Realidade Imersiva, confira aqui.

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Criado em 16/12/2017 - 12:30 Por Davi de Castro/TV Brasil

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