Gigantes da tecnologia, como Google, IBM e Microsoft, investem anualmente bilhões de dólares em Inteligência Artificial. O setor tem avançado tanto que já há sistemas que conseguem produzir textos jornalísticos, vídeos, campanhas de marketing, entre outros conteúdos midiáticos. Com isso, surge a questão: quem deve ser responsabilizado no caso da produção de fake news por esses softwares?
O doutor em Comunicação Lucas Vieira de Araújo conta que países da União Europeia já se debruçam sobre o assunto. "O governo alemão, por exemplo, já disse: 'Não quero saber quem escreveu a notícia falsa, se foi um robô ou se foi um ser humano. E se for um robô quem é a empresa que criou esse robô. Eu quero saber quem distribuiu'", relata o pesquisador, lembrando que o Facebook foi multado na Alemanha por esse motivo.
"É muito difícil você atribuir responsabilidade a uma máquina ou à empresa criadora da máquina", explica Lucas, que ressalta que o entendimento tem sido responsabilizar a empresa que permite a distribuição do conteúdo enganoso.
O Mídia em Foco se debruça sobre esse e outros dilemas da Inteligência Artificial, confira aqui.
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