Neste sábado, o Musicograma apresenta para o telespectar ilustres filhos do famoso bloco carioca Cacique de Ramos: o grupo Fundo de Quintal e a dupla formada pelo carioca Arlindo Domingos da Cruz Filho, o Arlindo Cruz, e o paulista Montgomery Ferreira Nunis, o Sombrinha.
O Fundo de Quintal foi criado no fim dos anos 70 a partir do bloco carnavalesco Cacique de Ramos. Tornou-se uma referência no estilo original do pagode do Rio de Janeiro. Composto basicamente por sambistas da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, o grupo teve Beth Carvalho como madrinha e se caracterizou por usar instrumentos até então pouco comuns em rodas de samba, como o banjo, o tam-tam e o repique de mão. Com vários discos gravados e Discos de Ouro e Platina, ganharam o Prêmio Sharp de música nove vezes.
Conhecido reduto de criadores e renovadores do samba carioca contemporâneo, orgulham-se de ter os nomes ligados ao Cacique de Ramos e, por extensão, ao Fundo de Quintal, os fundadores e “filhos” Almir Guineto, Jorge Aragão, Neoci, Sereno, Sombrinha, Ubirajara, Ubirany. Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Leci Brandão, Luiz Carlos da Vila e Jovelina Pérola Negra, entre outros.
Arlindo Cruz e Sombrinha lançaram o primeiro CD como dupla em 1996. No ano seguinte veio o segundo disco, "O Samba é a Nossa Cara". Numa apresentação deste disco em Brasília, a dupla reuniu 15 mil pessoas, uma marca nas suas apresentações em palcos abertos ou teatros.
Arlindo Cruz e Sombrinha deram novo formato aos espetáculos de samba, transformando cada apresentação num grande encontro de amigos, onde os convidados entravam e saíam como se estivessem numa quadra de samba. A dupla manteve o sucesso durante seis anos até o último show em 2002.
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