Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

O Romantismo de Altemar Dutra e Silvio Cesar

Vozes que promoviam encontros, aliviavam dores de corações partidos e

Musicograma

No AR em 21/08/2013 - 22:30

Silvio CesarAltemar Dutra

Sílvio César e Altemar Dutra são referências da MPB de um tempo em que as canções de amor trocavam afetos com rimas fáceis; davam-se flores reais e dançar era um verbo conjugado a dois, ele e ela dentro de uma asa que se fechou.

Romantismo para alguns era isto e Altemar, como intérprete e Sílvio César, como compositor, sabiam das responsabilidades quando suas vozes promoviam encontros; aliviavam dores de corações partidos e reatavam paixões.


Altemar Dutra começou a carreira no final dos anos 50 e aproveitou o finalzinho do charme e do prestígio de que o Rio de Janeiro desfrutava, como capital da República. Uma das vozes mais bonitas da MPB, educada nas serestas, Altemar deu vida aos versos e acordes da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim. Cantou o amor em todos os seus vícios e virtudes, um estilo reconhecido no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos, onde morreu, aos 43 anos, vítima de um ataque cardíaco, durante um show em Nova Iorque.


Antes da viagem gravou um especial dirigido pelo compositor Fernando Lobo, na antiga TVE. Este registro será a base do Musicograma que antecipa as homenagens ao cantor que, ano que vem, será lembrado nos seus 30 anos de morte e 50 de carreira.
 

Sílvio César é um romântico de uma teimosia extraordinária. Investiu e se manteve fiel ao estilo, apesar dos apelos para que migrasse para movimentos como a Jovem Guarda. Sem deixar de cantar as paixões para os “brotos” da turma de Roberto, Erasmo e Wanderléa, Sílvio embalou os corações de duas gerações e é o autor de um dos versos românticos mais bonitos da MPB: “Ah, seu eu fosse você, eu voltava pra mim”.





Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 28/08/2012 - 18:16 e atualizado em 21/08/2013 - 17:28

Últimas

O que vem por aí