O Bate-Bola traz mais um craque, nessa entrevista ao repórter Sergio du Bocage. Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o maestro Silvio Viegas, torcedor do Atlético Mineiro, fala das semelhanças que existem entre a ópera e o futebol, como drama, sofrimento e vibração. Ambos são espetáculos únicos, feitos durante a apresentação; segundo ele, a música, como o futebol, tem técnica e tática, convenções criadas para o entrosamento entre o maestro e os músicos. Sílvio reconhece que o maestro é um técnico de futebol, confessa que Telê Santana foi o grande técnico de futebol de todos os tempos e diz que festejou quando ele foi campeão do mundo pelo São Paulo. O maestro diz que o futebol brasileiro criou grandes obras de arte e cita as seleções de 1958 e 1970. Mas ressalta que nem sempre estrelas demais são uma solução, lembrando da seleção de 2006, cheia de craques mas sem a devida orientação. Ele finaliza - o segredo é fazer com que todos ouçam o som de cada instrumento e saiba "passar a bola" para que a participação do outro também seja valorizada.
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