Não duvide. Mulher de técnico vibra até mais do que ele, com os títulos conquistados. Que o diga Dona Elza Lopes. No quarto episódio da entrevista ao jornalista Sergio du Bocage, para a série “Os Setentões”, ela revela a emoção que sentia com os títulos dos times que o marido, Antônio Lopes, comandava.
“É inexplicável. A gente fica tão feliz que transborda. Ele foi campeão brasileiro em 97 e, quando me dei conta, eu estava em cima de uma cadeira no Maracanã”. Sensação semelhante ela teve na passagem de Lopes pela Seleção Brasileira. “Foi muito bom, mas foi muito chato. Porque lá eu ficava na minha, tinha muita gente envolvida. Mas eu gostei muito, principalmente porque foi campeão. E, naquele título, eles viram quem era o Antônio Lopes”, ressalta.
E se tem uma coisa que técnico de futebol faz, é mudar de cidade. E como fica a família nessa situação? “Quando ele trabalhava fora, em outro estado, eu viajava junto e costumava ficar com ele nos primeiros dias”. Ela lembra que o filho deles, Junior, era pequeno e não podia se afastar da escola. Já quando foi necessário sair do Brasil, ela conta como atuou na educação do filho. “Lá no exterior ele estudava em uma escola americana. Então eu comprei todo o material da terceira série primária, na época, e ele continuou indo (à escola), mas em casa, estudando. Ele aprendeu a ler comigo”, completa.
A série “Os Setentôes” está em sua segunda temporada e o primeiro entrevistado foi o técnico Oswaldo de Oliveira. Na primeira, os personagens foram Carlos Alberto Parreira, Evaristo de Macêdo, Antônio Lopes, Joel Santana, Zé Mário, Gérson Nunes, Valdir Espinosa, Edu Coimbra, Antônio Carlos Mello e Washington Rodrigues.
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