O mundo pode comemorar em 2012 um aumento recorde na produção de cereais. Segundo os especialistas, um acréscimo superior a dois milhões de toneladas de alimentos. Contudo, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação alerta que 28 dos 35 países que precisarão de ajuda neste ano estão na África. O Nova África mostra os contrastes que os países do continente estão encontrando para driblar a fome e impulsionar a economia.
No Quênia, o programa mostra como a agricultura orgânica tem contribuído para a inclusão social e uma distribuição de renda mais justa para a população. O Nova África vai até o Instituto Queniano de Agricultura Orgânica, responsável em ensinar técnicas orgânicas de plantio. O centro já recebeu mais de 30 mil alunos de toda a África e até mesmo de paises como os Estados Unidos.
Em Uganda o programa mostra como as grandes empresas exportadoras de café perceberam as oportunidades da região, investiram e com isso retiraram centenas de famílias da miséria absoluta.
De Uganda, a equipe do programa segue para Burkina Faso e mostra como a tecnologia e a cultura intensiva estão fazendo a diferença por lá. Mesmo com clima seco e solo pobre, Burkina encontrou soluções para desenvolver a agricultura. Os desafios são superados com a ajuda do Instituto de Pesquisa Agrícola que, em parceria com outros países como o Brasil, desenvolve técnicas de pesquisa e cultivo de acordo com as necessidades do país.
O programa mostra que a agricultura africana não vive apenas de enxadas. Em Angola a mecanização crescente no campo aumentou em até oito vezes a produtividade até então artesanal. Parcerias de sucesso vêm ajudando os angolanos na busca da autossuficiência agrária. Países como o Brasil, por meio da Embrapa, investem na agricultura de Angola. Dali, vem o exemplo da Gesterra: empresa de sociedade anônima de capital público criada para garantir a independência no fornecimento de alimentos para a população.
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