O Ministério da Saúde confirmou que não há evidências que permitam aumentar o intervalo entre as aplicações das vacinas contra covid-19. Ontem, o governo paulista havia recomendado a ampliação. De acordo com o Ministério da Saúde, ainda não há evidências de que a ampliação do intervalo ofereça a proteção necessária. Os estudos sobre a CoronaVac prevêem um intervalo de duas à quatro semanas entre as duas aplicações. E a vacina da Astrazeneca prevê o intervalo entre quatro e doze semanas. Ontem, o centro de contingência do coronavírus de são paulo recomendou que o intervalo fosse ampliado para além de 28 dias. A decisão final sobre a ampliação cabe ao governo federal, por meio do programa nacional de imunização. Segundo o Instituto Butantan, há escassez de imunizantes para atender os grupos prioritários. Ontem, o governo paulista também enviou ofício ao ministério da saúde solicitando autorização para usar todo o estoque de vacinas disponíveis da CoronaVac na primeira aplicação. A justificativa é garantir que todos os profissionais de saúde tomem ao menos uma das doses. Mas, de acordo com a agência nacional de vigilância sanitária, também não há avaliação nesse sentido. Atualmente, os estados estão autorizados a distribuir apenas a metade dos lotes, para garantir a segunda aplicação. A Anvisa Confirmou para gente hoje que os dados apresentados pelos próprios laboratórios não indicam nem permitem a aplicação de dose única.
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