O Ministério Público do Trabalho resgatou 22 pessoas que estavam em situação de trabalho escravo em Ituverava, interior paulista. Os trabalhadores foram trazidos do Maranhão, para atividades de plantio de cana-de-açúcar no começo de março. O grupo estava alojado numa casa em situação degradante, sem higiene nem ventilação, e dormindo no chão. Um empreiteiro de mão de obra prometeu uma média de cento e vinte reais por dia, mas eles recebiam pouco mais da metade, além de serem descontados os valores das passagens e dos colchões. Os responsáveis devem pagar as verbas rescisórias e indenizações, além do retorno dos trabalhadores para o Maranhão. Os responsáveis também vão ser multados e vão responder pelos crimes de aliciamento e redução de pessoas a condições análogas às de escravos.
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