O STJ, Superior Tribunal de Justiça, restabeleceu as condenações dos policiais envolvidos na morte de 11 internos na casa de detenção do Carandiru, em São Paulo.
O caso foi em "mil novecentos e noventa e dois" e ficou conhecido como "Massacre do Carandiru".
Os cinco julgamentos sobre o caso resultaram na condenação de setenta e três policiais. Mas as sentenças tinham sido anuladas com a justificativa de que a decisão dos jurados seria contrária à prova dos autos, já que não houve exame balístico para individualizar qual policial matou exatamente qual vítima.
Agora, o ministro Joel Ilan Paciórnik, do STJ, deferiu um recurso do Ministério Público paulista, e confirmou que a condenação dos policiais teve como base uma "atuação conjunta" no massacre.
Dessa forma, ficam reestabelecidas as penas que variam de quarenta e oito a mais de seiscentos anos de prisão. Agora, a Justiça paulista deve retomar os julgamentos de apelação.
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