As investigações sobre o caso Marielle e seus desdobramentos trazem à tona ligações entre o crime e o poder público que golpeiam nossa democracia. No Rio de Janeiro, casos de homicídios cometidos por policiais que já foram arquivados podem voltar a ser avaliados. O pedido partiu dos familiares.
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para analisar o pedido feito pela Rede de Atenção à Pessoas Afetadas pela Violência de Estado, um movimento capitaneado pelas mães e familiares das vítimas. Na solicitação, a Rede pede que seja considerado em especial o período em que o delegado Rivaldo Barbosa, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocupou postos de comando na Polícia Civil. O fundamento é que os casos podem ter sido indevidamente arquivados por conduta ilegal dos investigadores.
Além disso, a Rede questiona procedimentos como a possibilidade de negligência na obtenção de provas e omissão na escuta de testemunhas.
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