Depois de oito anos, o Brasil volta a realizar a Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
A edição deste ano tem como tema o cenário atual e o futuro na implementação de direitos. Essa quinta edição a tem o objetivo de reduzir os impactos negativos do atraso nos últimos anos na formulação de políticas públicas para essa parte da população.
Segundo a PNAD Contínua de 2022, existem no Brasil cerca de 18 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, isso equivale a 8,9% da população total.
Participam do evento, que acontece em Brasília, cerca de 1.200 pessoas, entre representantes do governo, da sociedade civil e também delegados que representam os estados e os municípios.
Antes, foram realizadas, nos últimos meses, as conferências nos estados e nos municípios.
Ao final serão redigidas uma carta e um relatório com 90 proposições prioritárias que serão encaminhadas para os chefes dos Três Poderes.
Nessa segunda-feira (15), segundo dia do evento, os participantes debateram a melhor forma de garantir e também dar mais protagonismo na sociedade para as pessoas com deficiência. Outro assunto foi o direito a uma avaliação psicossocial da deficiência, que vai além do laudo médico e inclui barreiras sociais como fator limitante.
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou ontem da abertura do evento no domingo (14) e falou sobre a importância de garantir mais recursos para a área:
“Não existe política de direitos humanos sem orçamento. O resto é fantasia e é uma fantasia perversa, porque faz as pessoas acreditarem em coisas que nunca vão se realizar”.
A Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência vai até quarta-feira (17).
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