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Durante a madrugada, três reféns são liberados em presidio de Taubaté

Outras 11 pessoas permanecem reféns desde o início da rebelião

Repórter Brasil

No AR em 09/08/2018 - 09:30

A rebelião começou por volta das 15h da quarta-feira (8). Dos 14 reféns mantidos pelos detentos, dois são agentes penitenciários, e 12 as outras pessoas são ligadas a igrejas evangélicas.

Vídeos postados nas redes sociais mostram uma coluna de fumaça preta no local e há relatos de barulhos de explosão. Segundo o Ministério Público, ainda não estão claras quais são as reivindicações dos detentos no Centro de Detenção Provisória Doutor Félix Nobre de Campos, em Taubaté, que abriga detentos que ainda aguardam julgamento.

A unidade está superlotada: a capacidade é para pouco mais de 840 presos, mas estão detidas mais de 1.500 pessoas. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, desde ontem a direção da instituição está conversando com os presos envolvidos na rebelião.

Ainda no estado de São Paulo, a Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Federal, realiza uma operação contra o tráfico internacional de pessoas e trabalho escravo. Segundo as investigações, uma quadrilha aliciava mulheres transexuais com promessas de realização de cirurgias plásticas, e de participação em concursos de beleza na Itália.

As vítimas chegavam em Franca, e eram obrigadas pela quadrilha a se prostituir. Os suspeitos aplicavam silicone industrial no corpo das vítimas, que também passavam por implante de próteses mamárias, com indícios de que eram material reutilizado.

Parte das vítimas eram enviadas para a Itália, onde também eram exploradas pela quadrilha. A operação cumpre cinco mandados de prisão preventiva, e oito de busca e apreensão, em Franca, São Paulo, Leopoldina, em Minas Gerais, e em quatro cidades de Goiás.

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Criado em 09/08/2018 - 09:30

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