A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (18), a 4ª fase da operação Registro Espúrio. Essa nova etapa investiga desvios de conta especial emprego e salário.
Essa operação está sendo cumprida em Brasília, Goiânia, Anápolis, São Paulo e Londrina, com autorização do Supremo. Ao todo, são 16 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão temporária.
Nesta fase da operação, a PF investiga uma suposta organização criminosa acusada de desviar valores da conta especial emprego e salário, no caso restituições de contribuições sindicais que eram recolhidas indevidamente. O dinheiro ia pra as contas bancarias das entidades envolvidas, que repassavam um percentual para advogados e servidores públicos que atuavam no esquema.
Entre os crimes praticados há suspeita de peculato, corrupção passiva e ativa, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro. A primeira fase da operação espúrio começou em maio do ano passado investigando fraude na concessão de registros sindicais dentro do ministério do trabalho.
As ações já motivaram o afastamento do então ministro Helton Yomura, denunciado junto com outras 23 pessoas, entre elas a deputada Cristiane Brasil (PTB) e Roberto Jefferson (PTB).
O governo instituiu um novo organismo de Segurança Pública. A instalação do Conselho Nacional de Segurança tira do papel o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) que passa a existir efetivamente e prevê a atuação conjunta de diferentes órgãos nos planos federal, estadual e municipal, para propor medidas de combate a violência e a criminalidade.
O papel do conselho é consultivo e de acompanhamento das atividades na área de Segurança Pública. A primeira meta foi apresentada pelo próprio ministro, Raul Jungman, reduzir em 3,5% os homicídios nos próximos 2 anos. Uma meta que fica para o próximo governo e que ainda precisa ser discutido nos estados, responsáveis pela implementação.
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