Uma nova fase da operação Lava Jato foi cumprida hoje. Ela investiga escritórios de advocacia que teriam participado de um esquema de desvio de recursos do "Sistema S". O prejuízo é estimado em 355 milhões de reais.
Como resposta, a Ordem dos Advogados do Brasil afirmou que a operação é uma clara iniciativa de criminalizar a advocacia brasileira. E que não vai ceder na defesa dos advogados.
O advogado Cristiano Zanin disse que foi alvo de uma retaliação da Lava Jato por ter desmascarado abusos da operação. Afirmou ainda que todos os serviços prestados à Fecomércio foram devidamente documentados e auditados.
O advogado Roberto Teixeira também argumentou que todos os serviços prestados à Fecomércio estão devidamente documentados, e que a ação é mais uma das arbitrariedades e retaliações contra a atuação profissional dele.
O advogado Frederick Wassef, que não foi denunciado, afirmou que jamais praticou irregularidades e que nunca foi investigado ou respondeu a qualquer processo. Disse ainda que o ex-presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, mentiu para prejudicá-lo.
O advogado Cesar Ásfor Rocha afirmou que as suposições feitas pelo ministério público não têm conexão com a realidade e que jamais prestou serviços ou recebeu qualquer valor da Fecomércio ou de Orlando Diniz.
A defesa do ex-governador Sérgio Cabral disse que ele é colaborador da justiça, que já prestou esclarecimentos e entregou provas.
Já a Fecomércio do Rio informou que a atual administração, eleita em abril de 2018, está totalmente comprometida com o esclarecimento dos fatos e que colabora com as autoridades.
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