O ex-delegado da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, foi ouvido hoje pela primeira vez pela Polícia Federal na penitenciária onde está preso desde o dia 24 de março, em Brasília. Ele é acusado de ter planejado a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes a mando do deputado federal Chiquinho Brazão e do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão.
Segundo os advogados do ex-delegado, Rivaldo disse no depoimento que nunca se encontrou com Domingos e Chiquinho Brazão. A defesa também afirmou que não teve acesso a um documento importante do inquérito sobre providências de apuração dos mandantes do assassinato. A defesa do réu será apresentada amanhã.
Ainda segundo a defesa, foram feitos diversos pedidos para a oitiva do réu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que decidiu pela prisão preventiva. Na última semana, Moraes determinou que o depoimento ocorresse em cinco dias. A defesa de Barbosa nega a participação do ex-delegado no crime e contesta a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, uma das provas apontadas da participação do delegado no crime.
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