Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça... Nesta sexta-feira (26), mais um capítulo foi escrito na busca pela justiça no período da ditadura militar no Brasil. O jovem Honestino Guimarães, estudante de geologia da Universidade de Brasília, não conseguiu concluir o curso. Foi preso, expulso da universidade, torturado e morto pela ditadura. 50 anos depois, recebeu o diploma de geólogo pós-morte.
Ele foi preso quatro vezes, inclusive dentro da própria universidade, por ser líder estudantil contrário à ditadura. Ele não se calou! Em sua homenagem, líderes estudantis foram convidados de honra da cerimônia e também não se calaram.
Passou 5 anos na clandestinidade, alguns deles ao lado da esposa Isaura e da filha Juliana. O diploma é uma conquista, mas a família quer mais. Até hoje não se sabe os detalhes da morte de Honestino.
Honestino Guimarães representa centenas de estudantes presos, torturados e mortos na ditadura militar.
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